Archive for março \29\+00:00 2012

Lembrei de alguém…

março 29, 2012


Para nossa Alegria!

março 28, 2012

Com o coração. Todo adolescente cristão brasileiro já cantou um dia. E muitos que crerão ainda haverão de cantar.

http://welingtoncorp.tumblr.com/post/20040834285/para-nossa-alegria

Para Nossa Alegria!

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Para Nossa Alegria!

Prepare-se!

março 22, 2012

– Prepare-se! Decolagem em 5….4…3…2…1….

O que desejo em seu aniversário

março 21, 2012

O que desejo nesse seu aniversário
é que você faça uma excelente Faculdade.
Em segundo lugar que haja paz na sua familia
Em terceiro lugar que você se capacite e realize coisas extraordinárias.
Que você não se envolva com situações que venham a destruir a vocação
para a vida que te foi confiada pelas mãos de gente que intercedeu por vossa senhoria.
E que você se realize sentimentalmente, socialmente, profissionalmente.
Que as paixões que em você são que nem uma tempestade dêem espaço para
um caminho em que a amizade seja um espetáculo.
Que sejam substiuidas em você as dores das angustias causadas pelas suas necessidades emocionais
pela alegria de viver uma vida em que há recompensa pelo amor empregado,
no qual pessoas compromissadas em te amar de verdade sejam algo abundante como
as águas dos aquiferos de sua região.
Desejo que você receba um coração que não tenha necessidades
que não possam serem atendidas,
porque se tem umca coisa ruim,
é não poder viver de um modo
pleno,
tendo sempre fome e sede de coisas que não alimentam.
Então desejo, de modo relativo,  uma vida cheia de dores, sofrimentos criativos,
desgraças cotidianas e toda essa luta diária por um lugar ao sol,
e desejo, de modo absoluto,
vitórias diárias e crescentes sobre toda essa desgraçeira toda
pra que amanhã em que você fará 50 anos, e que é logo ali,
você seja plena de alegria e paz,
e não de histórias tristes
Desejo então, agora em que você tá deixando de ser adolescente,
que Deus te dê o coração de uma adolescente,
coragem e alegria para vencer.
Que você invista em amizades de gente que
necessitará de você enquanto viver.
E que vez por outra
você tenha a fé de um montro
desses monstros da fé
que oram com tremendo atrevimento
e que recebem
exatamente
o que ousaram
solicitar.

paz.

Feliz Aniversário,

Sobre a sexta-feira …

março 20, 2012








Em dias como hoje…
Devemos pensar sempre positivo!!!

 

Eu amo meu trabalho!

 
 

Eu amo meu trabalho..

  
eu amo o meu trabalho


eu amo o meu trabalho…
















Mas até que enfim a SEXTA!!!!





viagem de um bunequinho de papel

março 15, 2012










As viagens
de um
bonequinho
de papelão























































Certo dia em Lujan

março 15, 2012

Atenciosamente






Certo dia em Lujan
Zoológico
localizado
a 80 km de Buenos Aires




























































Sobre a morte e as crendices e sobre a fé que a derrota

março 15, 2012

Existe uma diferença entre as crendices sobre a morte e entre a fé que a derrota. 

Vamos falar sobre as crendices:

Considerada pela sabedoria popular como a única certeza desta vida, a morte – a mulher-da-foice, matando brancos e pobres, jovens e ricos, pretos e velhos, indistintamente – gerou, através dos séculos, uma série de crendices, de superstições, de faz-mal, que constituem uma herança mítica sempre renovada pelas gerações que se sucedem. Ainda hoje, principalmente entre as pessoas mais idosas e menos instruídas, essas crendices continuam vivas e respeitadas como verdadeiros dogmas.
A morte se anuncia por intermédio de avisos que o povo decifra e crê religiosamente. Quando uma porta se abre sozinha: a morte entrou em casa. Quando sentimos arrepios: a morte passou bem perto da gente. Quando se ouve barulho em casa durante, a noite: é a morte rondando, escolhendo quem vai levar. Quando a coruja pia no telhado: ela está cortando a mortalha de uma pessoa que vai morrer. Quando uma vela acesa se parte na mão de uma pessoa: é morte na família. Quando uma abelha entra pela janela e sai pela porta ou uma borboleta negra pousa dentro de casa ou o defunto fica de olhos abertos: uma pessoa da família vai morrer, dentro de pouco tempo.
Os sonhos geram as crendices mais sérias e mais acatadas; são interpretados pelo povo com um respeito quase religioso. O povo acha que dormir e morrer são coisas muito parecidas, são coisas bem misteriosas. Esse mistério é responsável pela quase religiosidade das crendices do sonho relativas à morte, crendices que são olhadas com muito respeito e com as quais ninguém brinca. Sonhar com machado, com uma pessoa gritando, com caixão mortuário, com água suja, significa morte na família.
Sonhar arrancando dente é sinal de morte. Sonhar com quem já morreu é prenúncio de muita saúde.
Para a pessoa se esquivar da morte não deve fazer um bocado de coisas. Deixar gaveta ou mala abertas é sinal de que, a partir daquele momento, um túmulo já está aberto à espera da pessoa. Morre a mãe de quem chupa picolé e quebra o palito. Deixar a tesoura aberta faz mal: ela vai cortar a mortalha da pessoa.

Não é bom cruzar os talheres quando a mesa está sendo posta: morre gente da família. Tamborete com as pernas para cima fica à espera de caixão de defunto. Derramar tinta de escrever não é bom: é morte na família. Nunca treze pessoas devem sentar-se à mesa: uma delas morrerá dentro de pouco tempo. Três pessoas não devem tirar retrato conjuntamente: quem ficar no meio do grupo morre logo.
Acender três cigarros com um só fósforo faz morrer quem assim procede. Não é aconselhável beijar pé de defunto: é morte certa. Só se deve beijar os pés do Senhor Morto, (na verdade não sei exatamente quem é essa pessoa que veneram na semana santa. Deve ser um outro Cristo, já que o verdadeiro ressuscitou, e vive para todo o sempre.)  durante a Semana Santa.
Nunca se deve trocar a cama de uma pessoa doente: ela piora e morre.  Sair de casa com o candeeiro aceso agoura a morte próxima. Toda a vez que uma pessoa vê um enterro dobrando uma esquina, essa pessoa, ou alguém de sua família, morre. Nunca bote seu chapéu em cima da cama: morre a pessoa mais velha da casa. Nunca entre em casa conduzindo uma caixa vazia: morre uma pessoa da família. Quando voltar do cemitério depois de acompanhar um enterro, tenha o cuidado de limpar a terra de seus sapatos. Se entrar em casa trazendo terra do cemitério nos sapatos morre gente da família.
Abrir um guarda-chuva dentro de casa significa a morte de um parente. Faz mal ter, a pessoa que vai ser operada, qualquer objeto de ouro sobre o corpo. O operado morrerá.  Medirem-se, duas pessoas, pelas costas, significa a morte de uma delas. Não se deve dar esmolas antes do enterro sair de uma casa. Morrerá outra pessoa da casa. Não pise a sombra de uma pessoa. Se assim acontecer, a pessoa morrerá.
Morre primeiro quem, na noite do casamento, apagar a luz do quarto. Quando uma pessoa morre só se come carne em sua casa depois do sétimo dia. Até completar um ano, todos se referem ao morto como o defunto; depois de. um ano, mudam o tratamento para o falecido.
Na zona rural, noite a dentro, com cachaça, café e bolachas, a sentinela, contando com a presença de parentes e amigos do morto, se prolonga até o amanhecer, ao som das rezas e incelenças cantadas em tom lúgubre, enquanto o morto, vestido com sua melhor roupa, no meio da sala, é alvo de comentários, os mais lisonjeiros.
Os parentes mais próximos se vestem de preto durante um espaço de tempo que varia de conformidade com o grau de parentesco.
Certeza única, verdade verdadeira, a morte – apesar de ser um acontecimento sério na vida de todos – não deixa de motivar interessante expressões que, se hoje algumas delas não participam dos dicionários, já andam na boca do povo.

Fonte: MAIOR, Mário Solto. A Morte na boca do povo. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1974. 52p.

Agora, sobre a 
fé que a derrota:

Não somos nós que temos que realizar atos mágicos, simpatias ou coisas que o valha, para fazer nos proteger de coisa alguma. Há algo me nós que a faz estremecer. Uma presença, uma força fabulosa que emana de alguém que ousou desafiá-la, vencê-la e pra plena desgraça dela, permanecer conosco, até a consumação dos séculos.


Pois é.

“Ei, ó morte? Onde está tua vitória?
Está lá caida no chão, junto de tuas pretensões.
Hoje se a morte resolver passar perto de nós, os que cremos, ela é que terá que bater na madeira. Mil vezes.
Se  trocarmos os lençóis  da cama de uma pessoa doente: A morte é que piora e foge.  Se a gente sair de casa com o candeeiro aceso, é a Cristo que traremos a memória, daquele que vive para todo sempre segundo a revelação em Apocalipse. Toda a vez que uma pessoa vê um enterro dobrando uma esquina,  lembra que enterros estão perto de terminar. Porque a morte foi vencida na cruz. A gente joga nosso chapéu em cima da cama, e depois brinca.  A gente entra em  casa conduzindo uma caixa vazia, e nos lembramos que um dias os túmulos dos homens  assim ficarão!:  Quando voltar do cemitério depois de acompanhar um enterro, se a gente limpar os sapatos é só pra lembrar que um dia a morte estará definitivamente debaixo de nossos pés.  E se entrarmos em casa trazendo terra do cemitério será somente para plantar flores.

E em muito breve todos os que estão vivos, os que morreram e os que morrerão ainda,
vão entender a plenitude e a abrangencia dessa declaração.
Porque tudo, absolutamente tudo que a morte realizou,
será destruido.
Em breve mortos sairão de seus túmulos
Não como zumbis de filmes de terror
Mas como anjos que nunca mais irão ser tocados por ela
E rirão dela,
E dela zombarão
do mesmo modo que o túmulo vazio de Cristo
que os campos deixados por Enoque
e que a casa vazia de Elias
hoje assoviam. 

Procurem,
DILIGENTEMENTE (risos)
o tumulo de Moisés no alto do monte Pisga,
arqueólogos do mundo inteiro!
E finalmente irão descobrir
porque Satanás
estava tão indignado
com o arcanjo Miguel….

Jesus disse nãofound onUncategorized

Cliplets

março 12, 2012

Clipets. O Software para você criar Cinemagraphs

Cinemagraph: Um gif em estado de arte.

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Os quatro Pilares da Educação

março 12, 2012

Fonte

EDUCAÇÃO
UM TESOURO A DESCOBRIR
Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre
Educação para o século XXI


OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO

 



Dado que oferecerá meios, nunca antes disponíveis, para a circulação e armazenamento de informações e para a comunicação, o próximo século submeterá a educação a uma dura obrigação que pode parecer, à primeira vista, quase contraditória. A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro. Simultaneamente,compete-lhe encontrar e assinalar as referências que impeçam aspessoas de ficar submergidas nas ondas de informações, mais oumenos efêmeras, que invadem os espaços públicos e privados e as levem a orientar-se para projetos de desenvolvimento individuaise coletivos.

 
 À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapasde um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmotempo, a bússola que permita navegar através dele.

Nesta visão prospectiva, uma resposta puramente quantitativa  à necessidade insaciável de educação — uma bagagem escolar cada vez mais pesada — já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de fato, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. É, antes, necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo em mudança.

Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que estas quatro vias do saber constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta.

Mas, em regra geral, o ensino formal orienta-se, essencialmente, se não exclusivamente, para o aprender a conhecer e, em menor escala, para o aprender a fazer. As duas outras aprendizagens dependem, a maior parte das vezes, de circunstâncias aleatórias quando não são tidas, de algum modo, como prolongamento natural das duas primeiras. 
Ora, a Comissão pensa que cada um dos
“quatro pilares do conhecimento” deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo como no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade.

Desde o início dos seus trabalhos que os membros da Comissão compreenderam que seria indispensável, para enfrentar os desafios do próximo século, assinalar novos objetivos à educação e, portanto, mudar a idéia que se tem da sua utilidade. Uma nova concepção ampliada de educação devia fazer com que todos pudessem descobrir, reanimar e fortalecer o seu potencial criativo — revelar o tesouro escondido em cada um de nós. Isto supõe que se ultrapasse a visão puramente instrumental da educação, considerada como a via obrigatória para obter certos resultados (saber-fazer, aquisição de capacidades diversas, fins de ordem econômica), e se passe a considerá-la em toda a sua plenitude: realização da pessoa que, na sua totalidade, aprende a ser.
Aprender a conhecer
Este tipo de aprendizagem que visa não tanto a aquisição de um repertório de saberes codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento pode ser considerado, simultaneamente, como um meio e como uma finalidade da vida humana. Meio, porque se pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o rodeia, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente, para desenvolver as suas capacidades profissionais, para comunicar. 
 
Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir. Apesar dos estudos sem utilidade imediata estarem desaparecendo, tal a importância dada atualmente aos saberes utilitários, a tendência para prolongar a escolaridade e o tempo livre deveria levar os adultos a apreciar, cada vez mais, as alegrias do conhecimento e da pesquisa individual. O aumento dos saberes, que permite compreender melhor o ambiente sob os seus diversos aspectos, favorece o despertar da curiosidade intelectual, estimula o sentido crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. 
 
Deste ponto de vista, há que repeti-lo, é essencial que cada criança, esteja onde estiver, possa ter acesso, de forma adequada, às metodologias científicas de modo a tornar-se para toda a vida “amiga da ciência”. Em nível do ensino secundário e superior, a formação inicial deve fornecer a todos os alunos instrumentos, conceitos e referências resultantes dos avanços das ciências e dos paradigmas do nosso tempo. Contudo, como o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar conhecer tudo e, depois do ensino básico, a omnidisciplinaridade é um engodo. A especialização, porém, mesmo para futuros pesquisadores, não deve excluir a cultura geral. “Um espírito verdadeiramente formado, hoje em dia, tem necessidade de uma cultura geral vasta e da possibilidade de trabalhar em profundidade determinado número de assuntos. Deve-se, do princípio ao fim do ensino, cultivar, simultaneamente, estas duas tendências”. A cultura geral, enquanto abertura a outras linguagens e outros conhecimentos permite, antes de tudo, comunicar-se. Fechado na sua própria ciência, o especialista corre o risco de se desinteressar pelo que fazem os outros. Sentirá dificuldade em cooperar, quaisquer que sejam as circunstâncias. Por outro lado, a formação cultural, cimento das sociedades no tempo e no espaço, implica a abertura a outros campos do conhecimento e, deste modo, podem operar-se fecundas sinergias entre as disciplinas. Especialmente em matéria de pesquisa, determinados avanços do conhecimento dão-se nos pontos de interseção das diversas áreas disciplinares.

 
Aprender para conhecer supõe, antes tudo, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento. Desde a infância, sobretudo nas sociedades dominadas pela imagem televisiva, o jovem deve aprender a prestar atenção às coisas e às pessoas. A sucessão muito rápida de informações mediatizadas, o “zapping” tão freqüente, prejudicam de fato o processo de descoberta, que implica duração e aprofundamento da apreensão. Esta aprendizagem da atenção pode revestir formas diversas e tirar partido de várias ocasiões da vida (jogos, estágios em empresas, viagens, trabalhos práticos de ciências…). Por outro lado, o exercício da memória é um antídoto necessário contra a submersão pelas informações instantâneas difundidas pelos meios de comunicação social. Seria perigoso imaginar que a memória pode vir a tornar-se inútil, devido à enorme capacidade de armazenamento e difusão das informações de que dispomos daqui em diante. É preciso ser, sem dúvida, seletivo na escolha dos dados a aprender “de cor” mas, propriamente, a faculdade humana de memorização associativa, que não é redutível a um automatismo, deve ser cultivada cuidadosamente. Todos os especialistas concordam em que a memória deve ser treinada desde a infância, e que é errado suprimir da prática escolar certos exercícios tradicionais, considerados como fastidiosos.
Finalmente, o exercício do pensamento ao qual a criança é iniciada, em primeiro lugar, pelos pais e depois pelos professores, deve comportar avanços e recuos entre o concreto e o abstrato. 
 
Também se devem combinar, tanto no ensino como na pesquisa, dois métodos apresentados, muitas vezes, como antagônicos: o método dedutivo por um lado e o indutivo por outro. De acordo com as disciplinas ensinadas, um pode ser mais pertinente do que outro, mas na maior parte das vezes o encadeamento do pensamento necessita da combinação dos dois.
O processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado, e pode enriquecer-se com qualquer experiência. Neste sentido, liga-se cada vez mais à experiência do trabalho, à medida que este se torna menos rotineiro. A educação primária pode ser considerada bem-sucedida se conseguir transmitir às pessoas o longo de toda a vida, no trabalho, mas também fora dele.

Aprender a fazer

 

Aprender a conhecer e aprender a fazer são, em larga medida, indissociáveis. Mas a segunda aprendizagem está mais estreitamente ligada à questão da formação profissional: como ensinar o aluno
a pôr em prática os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução? É a esta última questão que a Comissão
tentará dar resposta mais particularmente. Convém distinguir, a este propósito, o caso das economias industriais onde domina o trabalho assalariado do das outras economias onde domina, ainda em grande escala, o trabalho independente ou informal. De fato, nas sociedades assalariadas que se desenvolveram ao longo do século XX, a partir do modelo industrial, a substituição do trabalho humano pelas máquinas tornou-o cada vez mais imaterial e acentuou o caráter cognitivo das tarefas, mesmo na indústria, assim como a importância dos serviços na atividade econômica. O futuro destas economias depende, aliás, da sua capacidade de transformar o progresso dos conhecimentos em inovações geradoras de novas empresas e de novos empregos. Aprender a fazer não pode, pois, continuar a ter o significado simples de preparar alguém para uma tarefa material bem determinada, para fazê-lo participar no fabrico de alguma coisa. Como conseqüência, as aprendizagens devem evoluir e não podem mais ser consideradas como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, embora estas continuem a ter um valor formativo que não é de desprezar.
 
Da noção de qualificação à noção de competência Na indústria especialmente para os operadores e os técnicos, o domínio do cognitivo e do informativo nos sistemas de produção, torna um pouco obsoleta a noção de qualificação profissional e leva a que se dê muita importância à competência pessoal. O progresso técnico modifica, inevitavelmente, as qualificações exigidas pelos novos processos de produção. As tarefas puramente físicas são substituídas por tarefas de produção mais intelectuais,
mais mentais, como o comando de máquinas, a sua manutenção e vigilância, ou por tarefas de concepção, de estudo, de organização à medida que as máquinas se tornam, também, mais “inteligentes” e que o trabalho se “desmaterializa”.
Este aumento de exigências em matéria de qualificação, em todos os níveis, tem várias origens. No que diz respeito ao pessoal de execução a justa posição de trabalhos prescritos e parcelados deu lugar à organização em “coletivos de trabalho” ou “grupos de projeto”, a exemplo do que se faz nas empresas japonesas: uma espécie de taylorismo ao contrário. Por outro lado, à indiferenciação entre trabalhadores sucede a personalização das tarefas. Os empregadores substituem, cada vez mais, a exigência de uma qualificação  ainda muito ligada, a seu ver, à idéia de competência material, pela exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel individual, combinando a qualificação, em sentido estrito, adquirida pela formação técnica e profissional,
o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe, a capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco. Se juntarmos a estas novas exigências a busca de um compromisso pessoal do trabalhador, considerado como agente de mudança, torna-se evidente que as qualidades muito subjetivas, inatas ou adquiridas, muitas vezes denominadas “saber-ser” pelos dirigentes empresariais, se juntam ao saber e ao saber-fazer para compor a competência exigida — o que mostra bem a ligação que a educação deve manter, como aliás sublinhou a Comissão, entre os diversos aspectos da aprendizagem. Qualidades como a capacidade de comunicar, de trabalhar com os outros, de gerir e de resolver conflitos, tornam-se cada vez mais importantes. E esta tendência torna-se ainda mais forte, devido ao desenvolvimento do setor de serviços. A “desmaterialização” do trabalho e a importância dos serviços entre as atividades assalariadas As conseqüências sobre a aprendizagem da “desmaterialização” das economias avançadas são particularmente impressionantes se se observar a evolução quantitativa e qualitativa dos serviços. Este setor, muito diversificado, define-se sobretudo pela negativa, não têm em comum o fato de não produzirem um bem material. Muitos serviços definem-se, sobretudo, em função da relação interpessoal a que dão origem. Podem encontrar-se exemplos disso tanto no setor mercantil que prolifera, alimentando-se da complexidade crescente das economias (especialidades muito variadas, serviços de acompanhamento e de aconselhamento tecnológico, serviços financeiros, contabilísticos ou de gestão), como no setor  não comercial mais tradicional (serviços sociais, ensino, saúde etc.). Em ambos os casos, as atividades de informação e comunicação são primordiais; dá-se prioridade à coleta e tratamento personalizado de informações específicas para determinado projeto. Neste tipo de serviços, a qualidade da relação entre prestador e usuário depende, também muito, deste último. Compreende-se, pois, que o trabalho em questão já não possa ser feito da mesma maneira que quando se trata de trabalhar a terra ou de fabricar um tecido.
A relação com a matéria e a técnica deve ser completada com a aptidão para as relações interpessoais. O desenvolvimento dos serviços exige, pois, cultivar qualidades humanas que as formações tradicionais não transmitem, necessariamente e que correspondem à capacidade de estabelecer relações estáveis e eficazes entre as pessoas.

Finalmente, é provável que nas organizações ultratecnicistas do futuro os déficits relacionais possam criar graves disfunções exigindo qualificações de novo tipo, com base mais comportamental do que intelectual. O que pode ser uma oportunidade para os não diplomados, ou com deficiente preparação em nível superior. A intuição, o jeito, a capacidade de julgar, a capacidade de manter unida uma equipe não são de fato qualidades, necessariamente, reservadas a pessoas com altos estudos. Como e onde ensinar estas qualidades mais ou menos inatas? Não se podem deduzir simplesmente os conteúdos de formação, das capacidades ou aptidões requeridas. O mesmo problema põe-se, também, quanto à formação profissional, nos países em desenvolvimento. trabalho na economia informal Nas economias em desenvolvimento, onde a atividade assalariada não é dominante, a natureza do trabalho é muito diferente. Em muitos países da África subsaariana e em alguns países da América Latina e da Ásia, efetivamente, só uma pequena parte da população tem emprego e recebe salário, pois a grande maioria participa na economia tradicional de subsistência. Não existe, rigorosamente falando, referencial de emprego; as competências são, muitas vezes, de tipo tradicional. Por outro lado, a aprendizagem não se destina, apenas, a um só trabalho mas tem como objetivo mais amplo preparar para uma participação formal ou informal no desenvolvimento. Trata-se, freqüentemente, mais de uma qualificação social do que de uma qualificação profissional. 
 
Noutros países em desenvolvimento existe, ao lado da agricultura e de um reduzido setor formal, um setor de economia ao mesmo tempo moderno e informal, por vezes bastante dinâmico, à base de artesanato, de comércio e de finanças que revela a existência de uma capacidade empreendedora bem adaptada às condições locais. Em ambos os casos, após numerosas pesquisas levadas a cabo em países em desenvolvimento, apercebemo-nos que encaram o futuro como estando estreitamente ligado à aquisição da cultura científica que lhes dará acesso à tecnologia moderna, sem negligenciar com isso as capacidades específicas de inovação e criação ligadas ao contexto local. Existe uma questão comum aos países desenvolvidos e em desenvolvimento: como aprender a comportar-se, eficazmente, numa situação de incerteza, como participar na criação do futuro? 
Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros
Sem dúvida, esta aprendizagem representa, hoje em dia, um dos maiores desafios da educação. O mundo atual é, muitas vezes, um mundo de violência que se opõe à esperança posta por alguns no progresso da humanidade. A história humana sempre foi conflituosa, mas há elementos novos que acentuam o perigo e, especialmente, o extraordinário potencial de autodestruição criado pela humanidade no decorrer do século XX. A opinião pública, através dos meios de comunicação social, torna-se observadora impotente e até refém dos que criam ou mantêm os conflitos. Até agora, a educação não pôde fazer grande coisa para modificar esta situação real. Poderemos conceber uma educação capaz de evitar os conflitos, ou de os resolver de maneira pacífica, desenvolvendo o conhecimento dos outros, das suas culturas, da sua espiritualidade?
É de louvar a idéia de ensinar a não-violência na escola, mesmo que apenas constitua um instrumento, entre outros, para lutar contra os preconceitos geradores de conflitos. A tarefa é árdua porque, muito naturalmente, os seres humanos têm tendência a supervalorizar as suas qualidades e as do grupo a que pertencem, e a alimentar preconceitos desfavoráveis em relação aos outros. 

Por outro lado, o clima geral de concorrência que caracteriza, atualmente, a atividade econômica no interior de cada país, e sobretudo em nível internacional, tem tendência de dar prioridade ao espírito de competição e ao sucesso individual. De fato, esta competição resulta, atualmente, numa guerra econômica implacável e numa tensão entre os mais favorecidos e os pobres, que divide as nações do mundo e exacerba as rivalidades históricas. É de lamentar que a educação contribua, por vezes, para alimentar este clima, devido a uma má interpretação da idéia de emulação.
Que fazer para melhorar a situação? 
 
A experiência prova que, para reduzir o risco, não basta pôr em contato e em comunicação membros de grupos diferentes (através de escolas comuns a várias etnias ou religiões, por exemplo). Se, no seu espaço comum, estes diferentes grupos já entram em competição ou se o seu estatuto é desigual, um contato deste gênero pode, pelo contrário, agravar ainda mais as tensões latentes e degenerar em conflitos. Pelo  contrário, se este contato se fizer num contexto igualitário, e se existirem objetivos e projetos comuns, os preconceitos e a hostilidade latente podem desaparecer e dar lugar a uma cooperação mais serena e até à amizade.
Parece, pois, que a educação deve utilizar duas vias complementares. Num primeiro nível, a descoberta progressiva do outro. Num segundo nível, e ao longo de toda a vida, a participação em projetos comuns, que parece ser um método eficaz para evitar ou resolver conflitos latentes. A descoberta do outro A educação tem por missão, por um lado, transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro, levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos do planeta. Desde tenra idade a escola deve, pois, aproveitar todas as ocasiões para esta dupla aprendizagem. Algumas disciplinas estão mais adaptadas a este fim, em particular a geografia humana a partir do ensino básico e as línguas e literaturas estrangeiras mais tarde. Passando à descoberta do outro, necessariamente, pela descoberta de si mesmo, e por dar à criança e ao adolescente uma visão ajustada do mundo, a educação, seja ela dada pela família, pela comunidade ou pela escola, deve antes de mais ajudá-los a descobrir-se a si mesmos. Só então poderão, verdadeiramente, pôr-se no lugar dos outros e compreender as suas reações. Desenvolver esta atitude de empatia, na escola, é muito útil para os comportamentos sociais ao longo de toda a vida. Ensinando, por exemplo, aos jovens a adotar a perspectiva de outros grupos étnicos ou religiosos podem-se evitar incompreensões geradoras de ódio e violência entre os adultos. Assim, o ensino da história das religiões ou dos costumes pode servir de referência útil para futuros comportamentos.

 
Por fim, os métodos de ensino não devem ir contra este reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o espírito crítico dos seus alunos, em vez de os desenvolver, podem ser mais prejudiciais do que úteis. Esquecendo que funcionam como modelos, com esta sua atitude arriscam-se a enfraquecer por toda a vida nos alunos a capacidade de abertura à alteridade e de enfrentar as inevitáveis tensões entre pessoas, grupos e nações. O confronto através do diálogo e da
troca de argumentos é um dos instrumentos indispensáveis à educação do século XXI.
Tender para objetivos comuns


Quando se trabalha em conjunto sobre projetos motivadores e fora do habitual, as diferenças e até os conflitos interindividuais tendem a reduzir-se, chegando a desaparecer em alguns casos. Uma nova forma de identificação nasce destes projetos que fazem com que se ultrapassem as rotinas individuais, que valorizam aquilo que é comum e não as diferenças. Graças à prática do  desporto, por exemplo, quantas tensões entre classes sociais ou da experiência e do prazer do esforço comum! E no setor laboral quantas realizações teriam chegado a bom termo se os conflitos habituais em organizações hierarquizadas tivessem sido transcendidos por um projeto comum! A educação formal deve, pois, reservar tempo e ocasiões suficientes em seus programas para iniciar os jovens em projetos de cooperação, logo desde a infância, no campo das atividades desportivas e culturais, evidentemente, mas também estimulando a sua participação em atividades sociais: renovação de bairros, ajuda aos mais desfavorecidos, ações humanitárias, serviços de solidariedade entre gerações… As outras organizações educativas e associações devem, neste campo, continuar o trabalho iniciado pela escola. 

Por outro lado, na prática letiva diária, a participação de professores e alunos em projetos comuns pode dar origem à aprendizagem de métodos de resolução de conflitos e constituir uma referência para a vida futura dos alunos, enriquecendo a relação professor/aluno.

Aprender a ser
 
Desde a sua primeira reunião, a Comissão reafirmou, energicamente, um princípio fundamental: a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa — espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todo o ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida 
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O relatório Aprender a ser (1972) exprimia, no preâmbulo, o temor da desumanização do mundo relacionada com a evolução técnica. A evolução das sociedades desde então e, sobretudo, o temor e tornar mais legítima ainda a injunção que lhe serve de fundamento. É possível que no século XXI estes fenômenos adquiram ainda mais amplitude. Mais do que preparar as crianças para uma dada sociedade, o problema será, então, fornecer-lhes constantemente forças e referências intelectuais que lhes permitam compreender o mundo que as rodeia e comportar-se nele como atores responsáveis e justos. Mais do que nunca a educação parece ter, como papel essencial, conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos do seu próprio destino.
Este imperativo não é apenas de natureza individualista: a experiência recente mostra que o que poderia aparecer, somente, como uma forma de defesa do indivíduo perante um sistema alienante ou tido como hostil, é também, por vezes, a melhor oportunidade de progresso para as sociedades. A diversidade das personalidades, a autonomia e o espírito de iniciativa, até mesmo o gosto pela provocação, são os suportes da criatividade e da inovação. Para reduzir a violência ou lutar contra os diferentes flagelos que afetam a sociedade os métodos inéditos retirados de experiências no terreno já deram prova da sua eficácia. Num mundo em mudança, de que um dos principais motores parece ser a inovação tanto social como econômica, deve ser dada importância especial à imaginação e à criatividade; claras manifestações da liberdade humana elas podem vir a ser ameaçadas por uma certa estandardização dos comportamentos individuais. O século XXI necessita desta diversidade de talentos e de personalidades, mais ainda de pessoas excepcionais, igualmente essenciais em qualquer civilização. Convém, pois, oferecer às crianças e aos jovens todas as ocasiões possíveis de descoberta e de experimentação — estética, artística, desportiva, científica, cultural e social —, que
venham completar a apresentação atraente daquilo que, nestes domínios, foram capazes de criar as gerações que os precederam ou suas contemporâneas. Na escola, a arte e a poesia deveriam ocupar um lugar mais importante do que aquele que lhes é concedido, em muitos países, por um ensino tornado mais utilitarista do que cultural. A preocupação em desenvolver a imaginação e a criatividade deveria, também, revalorizar a cultura oral e os conhecimentos retirados da experiência da criança ou do adulto. Assim a Comissão adere plenamente ao postulado do relatório Aprender a ser: “O desenvolvimento tem por objeto a realização completa do homem, em toda a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos: indivíduo, membro de uma família e de uma coletividade, cidadão e produtor, inventor de técnicas e criador de sonhos”5. Este desenvolvimento do ser humano, que se desenrola desde o nascimento até à morte, é um processo dialético que começa pelo conhecimento de si mesmo para se abrir, em seguida, à relação com o outro. Neste sentido, a educação é antes de mais nada uma viagem interior, cujas etapas correspondem às da maturação contínua da personalidade. Na hipótese de uma experiência profissional de sucesso, a educação como meio para uma tal realização é, ao mesmo tempo, um processo individualizado e uma construção social interativa. É escusado dizer que os quatro pilares da educação, acabados de descrever, não se apóiam, exclusivamente, numa fase da vida ou num único lugar. Como se verá no capítulo seguinte, os tempos e as áreas da educação devem ser repensados, completar-se e interpenetrar-se de maneira a que cada pessoa, ao longo de toda a sua vida, possa tirar o melhor partido de um ambiente educativo em constante ampliação.
Pistas e recomendações
• A educação ao longo de toda a vida baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser.
• Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.
• Aprender a fazer, a fim de adquirir, não somente uma qualificação profissional mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Mas também aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.
• Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências — realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos — no respeito pelos
valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz. 

• Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Para isso, não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se.
• Numa altura em que os sistemas educativos formais tendem a privilegiar o acesso ao conhecimento, em detrimento de outras formas de aprendizagem, importa conceber a educação como um todo. Esta perspectiva deve, no futuro, inspirar e orientar as reformas educativas, tanto em nível da elaboração de programas como da definição de novas políticas pedagógicas.